Estávamos eu e meu irmão em mais uma discussão, ele afirmando a supremacia da ciência que estuda, “Química é uma ciência pura, a origem das ciências”, dizia ele, sem a intenção de menosprezar as outras áreas de estudo e muito menos as tantas outras ciências, a sua intenção era mesmo me injuriar. E nessa discussão sem importância nenhuma, surgiu um ponto interessante que nos fez pensar bastante. Ele usou para provar a inconsistência da minha “ciência” um argumento interessante, me perguntou em que estado da matéria estava um programa de computador. Isso me fez refletir profundamente. Nunca tinha parado para pensar nisso. Claro que imediatamente me passou pele cabeça o estado sólido, afinal de conta ele esta gravado de forma física em algum material, mas por fim nem a mim me satisfez essa resposta, pois ele estar gravado em algum lugar não é argumento suficiente para afirmar o estado em questão do softeware. Ele em uso na sua memória, nos seus condutores e para o próprio usuário passa por vários estados, desde o sólido ao plasma, então não posso simplesmente impor que ele esta em estado sólido.
Mas o que mais me intrigou ainda foi quando vimos que essa discussão poderia alcançar um nível mais alto ainda, o nível da informação e do pensamento, pois afinal, em que estado físico está o pensamento?
Acho que esse é mais um tema em que tem mais como característica a sugestão do problema do que e a própria resolução. Porém eu acredito que é muito intrigante.
A alguns pontos interessantes pudermos chegar, tanto a informação quanto um programa, de nada importa a forma que são armazenados estes, não passa de mero papel e tinta a informação contida numa revista, jornal, livro, etc se não houver quem a utilize. Assim são os programas, nada mais de bits armazenado em algum meio físico, a sua utilização é mais importante do que a forma como é guardado. O pensamento passa por essa mesma problemática, só que mais profunda ainda, pois uma idéia pode ser de uso do individuo ou de mais pessoas se essa for exposta de alguma forma, mas o fato de uma pessoa ter uma idéia e reservá-la apenas para si mesma torna a questão mais profunda ainda, pois se ela de alguma forma nunca expôs sua idéia, como podemos saber se essa idéia existe ou não, somente a pessoa proprietária do pensamento sabe que ela existe, mas se é assim, como sabemos em que estado esse pensamento se encontra se ele de alguma forma pertence somente ao indevido, que pode morrer e fazer esse pensamento desaparecer, semelhante a um fogo que se extingue, com a tocante diferença que não são necessário nenhum combustível físico para a combustão de um pensamento. Por esse motivo, eu creio que uma idéia só existe quando é exposta, propagada, exprimida, isso se encaixa em toda a discussão. A informação, só sobrevive se é decodificada, lida, transmitido, se convive e faz parte dos seres capazes de fazer uso dela, esse é o sentido da existência, da procedência e fim da informação,
Meu primo estava presente a essa discussão e levou essa questão ao seu professor de história. Apesar de alguma forma estar certa a resposta desse filósofo, não satisfaz em nada. Ele de forma simples e imediata respondeu que um programa de computador se encontra num estado abstrato. Que será que ele quis dizer com isso? Que de alguma forma ele abstrato nós já sabemos, pois se fosse comum, concreto, seria muito fácil definir o seu estado de matéria.
Acredito que o problema não seja nem esse, acho que a maior dificuldade é definir se uma informação, um pensamento, um programa de computador é realmente uma matéria. Raciocinando a respeito disso, concrui que de alguma forma o pensamento, a informação e um softeware não são uma matéria, pelo simples fato de não conterem átomos na sua essência, são de alguma espécie semelhante a luz e as ondas, pois a luz necessita de um meio físico para se propagar, mas mesmo assim não é uma matéria.
Por isso é tão difícil definir leis sobre propriedade intelectual. Sabemos se alguém roubar uma pedra, ele de alguma forma tomou um objeto do seu dono, mas como podemos definir da mesma forma o furte de uma “propiedade intelectual”.
Por fim no sentido mais amplo, podemos nos perguntar: “ Em que estado meu ser está’?
Se pensarmos que nossa existência e nosso ser consciente, a definição do nosso eu, depende dos nossos pensamentos e das nossas idéias, voltamos a nos indagar a respeito de umas das mais batidas perguntas... “Eu existo em que estado”? Se pegarmos como padrão a definição a cima do pensamento, que ele de alguma forma é um tipo de luz, energia, onda, o corpo seria a forma e o ambiente onde ele se propaga e consiste. Então nossa existência se define no estado do nosso pensamento.
Agora qual é a fonte dessa luz, energia, onde, pensamento? Definir de onde vem um programa de computador é muito fácil e de senso comum, mas essa ultima pergunta fica para um outra ocasião responde-la ou pelo menos discuti-la.
ps: mais sobre o tema do estado do pensamento e da informa será abordado em breve.
Mas o que mais me intrigou ainda foi quando vimos que essa discussão poderia alcançar um nível mais alto ainda, o nível da informação e do pensamento, pois afinal, em que estado físico está o pensamento?
Acho que esse é mais um tema em que tem mais como característica a sugestão do problema do que e a própria resolução. Porém eu acredito que é muito intrigante.
A alguns pontos interessantes pudermos chegar, tanto a informação quanto um programa, de nada importa a forma que são armazenados estes, não passa de mero papel e tinta a informação contida numa revista, jornal, livro, etc se não houver quem a utilize. Assim são os programas, nada mais de bits armazenado em algum meio físico, a sua utilização é mais importante do que a forma como é guardado. O pensamento passa por essa mesma problemática, só que mais profunda ainda, pois uma idéia pode ser de uso do individuo ou de mais pessoas se essa for exposta de alguma forma, mas o fato de uma pessoa ter uma idéia e reservá-la apenas para si mesma torna a questão mais profunda ainda, pois se ela de alguma forma nunca expôs sua idéia, como podemos saber se essa idéia existe ou não, somente a pessoa proprietária do pensamento sabe que ela existe, mas se é assim, como sabemos em que estado esse pensamento se encontra se ele de alguma forma pertence somente ao indevido, que pode morrer e fazer esse pensamento desaparecer, semelhante a um fogo que se extingue, com a tocante diferença que não são necessário nenhum combustível físico para a combustão de um pensamento. Por esse motivo, eu creio que uma idéia só existe quando é exposta, propagada, exprimida, isso se encaixa em toda a discussão. A informação, só sobrevive se é decodificada, lida, transmitido, se convive e faz parte dos seres capazes de fazer uso dela, esse é o sentido da existência, da procedência e fim da informação,
Meu primo estava presente a essa discussão e levou essa questão ao seu professor de história. Apesar de alguma forma estar certa a resposta desse filósofo, não satisfaz em nada. Ele de forma simples e imediata respondeu que um programa de computador se encontra num estado abstrato. Que será que ele quis dizer com isso? Que de alguma forma ele abstrato nós já sabemos, pois se fosse comum, concreto, seria muito fácil definir o seu estado de matéria.
Acredito que o problema não seja nem esse, acho que a maior dificuldade é definir se uma informação, um pensamento, um programa de computador é realmente uma matéria. Raciocinando a respeito disso, concrui que de alguma forma o pensamento, a informação e um softeware não são uma matéria, pelo simples fato de não conterem átomos na sua essência, são de alguma espécie semelhante a luz e as ondas, pois a luz necessita de um meio físico para se propagar, mas mesmo assim não é uma matéria.
Por isso é tão difícil definir leis sobre propriedade intelectual. Sabemos se alguém roubar uma pedra, ele de alguma forma tomou um objeto do seu dono, mas como podemos definir da mesma forma o furte de uma “propiedade intelectual”.
Por fim no sentido mais amplo, podemos nos perguntar: “ Em que estado meu ser está’?
Se pensarmos que nossa existência e nosso ser consciente, a definição do nosso eu, depende dos nossos pensamentos e das nossas idéias, voltamos a nos indagar a respeito de umas das mais batidas perguntas... “Eu existo em que estado”? Se pegarmos como padrão a definição a cima do pensamento, que ele de alguma forma é um tipo de luz, energia, onda, o corpo seria a forma e o ambiente onde ele se propaga e consiste. Então nossa existência se define no estado do nosso pensamento.
Agora qual é a fonte dessa luz, energia, onde, pensamento? Definir de onde vem um programa de computador é muito fácil e de senso comum, mas essa ultima pergunta fica para um outra ocasião responde-la ou pelo menos discuti-la.
ps: mais sobre o tema do estado do pensamento e da informa será abordado em breve.
