2006/10/31

Reciprocidade, A Lei Que Governa Nossas Vidas

Existe sempre algo que motiva os nossos atos, uma lei que os governa. Por exemplo, o que o motivou a ler esse artigo, ou o que me motivou a escrevê-lo? Se por acaso você soubesse que não encontraria nada de importante, útil, ou que não fosse do interesse, tenho certeza que não daria o trabalho nem de ler a primeira linha.
Em todo o que há uma relação, ou um ato, um gasto de alguma forma de energia ou uma ação, sempre é motivado por essa lei. “Toda ação causa uma reação”, como disse Newton, esse é o ponto chave, a cada ação tomada esperasse uma reação que traga algum tipo de beneficio em troca. Eu me dei ao luxo de chamar essa relação de Lei da Reciprocidade ou Lei do Interesse.
Sim meus caros amigos, tudo o que acontece no universo tem como base o interesse. Todas as relações inter-humanas são baseadas nesse princípio também.
Muitos ficam chocados quando falo disso, acredito que ficam assim porque a maioria não entende a questão básica dessa idéia. Vou dar dois exemplos para que a idéia fique mais clara ainda: A fotossíntese, sim essa mesma, que consiste no processo da planta retirar do solo água e sais minerais, sobre a luz retirar o gás carbônico da atmosfera com suas folhas e fazer a transformação através das clorofilas, devolvendo o oxigênio a atmosfera, ufa!!! Esse é um exemplo claro de interesse. A planta tem interesse no gás carbônico, no oxigênio, na água e nos sais minerais, mas em troca ela nos oferece alimentos, suprimentos de líquidos e oxigênio, que são essenciais para vida. Essa é uma clara relação de reciprocidade. Entendendo que o interesse e a reciprocidade, a troca, é essencial para e existência, nós podemos muito bem a graciosidade e magnitude dessa idéia. Um outro exemplo é um que já foi citado, mas vamos nos aprofundar nele, sim o caso de até agora você estar lendo esse artigo. Existe algum interesse explicito ou implícito nesse ato, talvez encarou o assunto como algo interessante e que deseja se interar também, talvez seu interesse seja só o de gastar o tempo vago fazendo alguma coisa, ou talvez seja meu amigo e esta lendo apenas para saber o que esse louco está escrevendo. Na minha posição também existe um grande interesse envolvido, nele pode estar em gastar meu tempo vago escrevendo, ou desejo ser prestigiado, ou apenas ter a satisfação de apresentar algo que venho pensando a algum tempo. Essa relação que estamos tendo agora como leitor e autor não passa de pura relação de interesse.
Poderia descrever muitos casos e muitas ocasiões importantes na nossa vida, ou corriqueiras que estão recheadas de interesse visíveis ou mais sutis, como o namoro e casamento, que envolve interesse em proteção, carinho, sexo, amizade, estatus entre outras coisas, o trabalho, que envolve interesse na mão de obra que por sua vez tem interesse na remuneração, satisfação, bem estar, etc. A vida é uma questão de reciprocidade, sempre temos interesse em alguma coisa, mas por sua vez sempre temos que oferecer algo em troca para conseguir alcançar nossos objetivos. A ação de troca e interação com o ambiente que nos faz diferente das pedras.
Mas como uma Lei, a reciprocidade não é simples assim. Existe muitos fatores envolvidos e pontos de dissertação. Futuramente irei escrever mais sobre esses fatores, e pontos interessantes, como a questão do maior ganho ou da menor perca, a reciprocidade nos vários sistemas políticos e na sociedade, a reciprocidade e a questão do bem estar social, a questão da busca infinita, a relação da reciprocidade com a maldade e com benignidade, o altruísmo, a reciprocidade e a religião, família, e nossa vida em geral, alem de vários outros pontos.
Esse assunto é de conhecimento geral da população, mas eu vejo que ainda é um conhecimento mais implícito do que explicito, tanto que até hoje eu não li em nenhum lugar algo dissertado diretamente sobre esse assunto. Tenho certeza que se as pessoas tiverem essa idéia bem clara nas suas vidas poderiam direcioná-la de um forma mais coesa.
Por fim gostaria de deixar claro que apesar de chamar esse estudo de Lei do Interesse, a melhor nomenclatura utilizada desse principio é como a Lei da Reciprocidade, pois ai esta a idéia do equilíbrio, a questão do interesse é apenas explicativa, mas tem muito pouco a transmitir a respeito da idéia correta. A reciprocidade denota o equilíbrio que deveria existir entre as forças, a troca mutua, e o conforto e interesse de todos satisfeitos.
Deixo então para pensamento a verdade absoluta “Há mais felicidade em dar do que há em receber”. Atos 20:35

2006/10/09

Coisas Estranhas e Coisas Comuns

Coisas estranhas aconteceram na minha vida nesses últimos dias. Coisas comuns também, e uma dessas coisas comuns foi o mudança. Para alguns a mudança é uma coisa estranha já pra mim e minha família isso é uma coisa comum, o que se torna estranho é ficar parado muito tempo no mesmo lugar, não somos arvores para criarmos raízes, é assim que pensa minha gente. Entretanto, cansa, fatiga, deixa um tanto de estresses no ambiente. Quando meu pai morreu eu chorava toda vez que eu ouvia Pais e Filhos da Legião Urbana, não sei se a estrofe que me comoviam mais era – “Eu moro com a minha mãe, mas meu pai vem me visitar”, o que me deixa triste era saber que apesar de morar com minha mãe meu pai não viria me visitar, tinha outra ainda que tocava fundo: - “è presciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, e pra mim não existia o amanhã para amar meu pai. Mas realmente acho que a parte que eu mais sentia era : - “Já morei em tanta casa que nem me lembro mais, eu com meus pais” – sem motivo filosófico por de traz, era por simplesmente ser a realidade da minha vida. Realmente eu não sei quantas casas eu morei, o que ainda tenho contabilizado é o numero de escola que estudei até o fim do segundo grau, no total de 14 – Contando com o curso de francês no Padilha, outra algarismo que eu gardo ainda é o numero de empregos, 8 pelo menos, quais eu passei mais de meses neles, isso que eu só tenho a ínfima idade de dezenove p/ vinte anos, e nunca tive carteira assinada.
Na semana passada mudei de emprego e de casa. No emprego as coisas são estranhas, Cobol, desorganização, entretanto um desafio para mim, já na nova casa, simplesmente maravilhosa, espaçosa, modesta e confortável, tudo o que se precisava. E assim eu disse o que eu tinha pra dizer hj, fazia muito tempo que naum dizia nada, o tempo que me é curto e também a já superada falta de recursos, mas com a aquisição do PC e com essa insônia que ando tendo, os intervalos de um texto a outro serão bem menores. Quem lê, se há alguém que lê, verá que não é esse meu estilo, mas não liguem, não sou eu que escrevo e sim o ser que já esta bêbado de sono.