2007/07/25

O Papel da Filosofia de Buteco

Há tempos não faço uma dissertação por aqui, mudou um pouquinho de cara esse espaço, mesmo assim algumas características continuam em evidencia, que são os textos que fazem pensar, que falam sobre algo, alguma coisa e quase nunca sobre alguém, um clássico boteco, aonde são jogadas ao ar as palavras, para que os mais atentos possam pescar, ou um microfone aonde posso falar sobre as coisas que penso, sinto e desejo, peças fundamentas do discernimento e raciocínio. Soluções não são propostas, se já foram, garanto que em pequena escala, ou algo especulativo, imaginário. Mas esse é o papel da filosofia, principalmente a de boteco, ¿para que facilitar se podemos complicar?A busca em si não é por uma resposta, mas sim por uma pergunta. Fazendo um análogo à frase declarada a poucos textos abaixo, posso dizer: A filosofia não é para se entender, é para ser entendida.
Assim foram os textos em forma de contos apresentados, esse foi o objetivo, leve reflexão sobre fatos e teorias relevantes. Aliais as teorias são sempre relevantes, nem todos os fatos são, mas as teorias, quase todas se encaixam nessa grande verdade, mas meu querido amigo, isso é apenas mais uma teoria.
Logo teremos mais dissertações, estou pensando em uma a quase quinze dias, maquinando, engenhando, cozinhando a fogo brando. Geralmente é assim, os textos são pensados, discutidos e revisados internamente por dias, às vezes esquecidos, como se tivessem sidos deixados para crescer, fermentar. Alguns não, brotam simplesmente do nada, nascem sem uma gestação, porém desenvolvidos o suficientes para não serem prematuros, pois esse espaço virou uma real preocupação para minha pessoa, o suficiente para não permitir mais, que linhas irrefletidas serem impressas.

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